quinta-feira, 21 de julho de 2011

Capítulo III

As relações a distância são cada vez mais comuns, dominam cada vez mais os hábitos entre as pessoas, e estão cada vez mais misturando-se ao caldo da cultura mundial. As barreiras geográficas estão sendo quebradas, e por isso podemos acreditar que uma nova era humana está se instalando, permeando com a velha Era que chamamos de Idade Contemporânea, mas que deixará de ser contemporânea, pela acepção da palavra.

Claraluz e o Poeta é um romance que  mira nos comportamentos desta nova cultura, desta nova ordem mundial. A paixão de Claraluz por Mandel, e vice versa, é um dos casos típicos de demonstração desta cultura recém-instalada. A despeito de todos os riscos que podem acarretar um relacionamento virtual, as pessoas estão descobrindo que está mais fácil descobrir seus pares pela internet, pois através da rede mundial, as pessoas se aproximam por afinidade, e a escolha é mais fácil, ou seja, as pessoas só se aproximam se houver afinidades.

E a afinidade entre Claraluz e Mandel é percebida quase que instantaneamente. A poesia, tão escassa na vida de Claraluz, lhe é revelada por Mandel de forma arrebatadora. Claraluz percebe que sua "alma gêmea" se revelara, e seu entusiasmo era tão grande, que ela se rendeu sem resistências. O fogo da paixão acendera em Claraluz, e ela revela, com todo o fogo que a paixão proporciona, à sua amiga Regina, conselheira e braço direito, que estava apaixonada. Em menos de duas horas depois de ter conhecido Mandel, Claraluz se apaixonara. E neste capítulo III, uma demonstração desta paixão, nas palavras de Claraluz em conversa com sua amiga Regina.

Mauro Brandão.

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