sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mauro Brandão - um escritor mineiro




Mauro Brandão, mineiro de Caeté, escritor, poeta e músico, é Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, e vem de uma linhagem de escritores e poetas, tendo como ícone familiar o escritor João Guimarães Rosa, primo primeiro da sua avó paterna Georgina – também nascida em Cordisburgo / MG –, no qual os pais Floduardo Pinto Rosa e Antônio Pinto Rosa eram irmãos. Apaixonado pela escrita e pela leitura, Mauro Brandão, por estímulo do seu pai, Nilson Pinto Brandão, aprendeu a ler e escrever antes de completar quatro anos de idade. Venceu alguns concursos de redação na fase escolar, mas só na maturidade resolveu investir com determinação em sua carreira literária. Está prestes a lançar a sua primeira obra literária, o romance Claraluz e o Poeta, amplamente divulgado nas redes sociais, e o seu lançamento é aguardado com muita expectativa por pessoas das diversas regiões brasileiras e de outras partes do mundo. Seus poemas são cada vez mais populares e reconhecidos, e é parte dos seus projetos lançar um livro de poesias, intitulado Coletâneas Virtuais (veja alguns poemas depois da sinopse de Claraluz e o Poeta).

Outras obras literárias de Mauro Brandão em fase de construção:

·         A História do Homem e do Universo: crítica ao fundamentalismo - ensaio filosófico.

·         Na Solidão do Outro - romance psicológico.

·         Tempestade Magnética - ficção científica.

·         O Ladrão das Artes - infanto-juvenil, com Alice Okawara.

·         Brincando de Deus - realismo mágico.

Mauro Brandão na internet:




CLARALUZ E O POETA

Uma impressionante história de amor...

CLARALUZ E O POETA — SINOPSE

A trama gira em torno de uma impressionante história de amor que nasceu entre Claraluz e Mandel, que se conheceram pela Internet. Claraluz – apelido de Clarissa Montenegro – é uma médica pediatra da classe média alta do Leblon, Rio de Janeiro. Mandel Ferreira Guimarães é professor de sociologia, músico e poeta, morador de Sabará, cidade de Minas Gerais vizinha a Belo Horizonte.

Claraluz era noiva de Paulo Barretto de Lucena – Barretto –, um rico médico endocrinologista com quem mantinha uma relação fria e formal, que a deixava insatisfeita e frustrada. Essa angústia se ampliava pela forma como a sua mãe – Gertrudes Vasconcelos – a tratava; como se ela fosse uma boneca de porcelana rara, exigindo dela comportamentos aristocráticos, guiados pelo status social. Mas quando Claraluz conhece Mandel pela internet, sua cabeça gira como um turbilhão, pois os dois se identificam e se apaixonam. A partir daí, começam a se encontrar virtualmente com frequência, e um mundo de possibilidades românticas e afetivas se abre na vida de Claraluz. Ela se exaspera ao sentir que uma vida muito mais interessante poderia ser vivida. A insatisfação emocional que Claraluz vivia por se relacionar com Barretto se transformara numa crise inevitável diante do surgimento desse novo amor.

Por outro lado, Mandel namorava Esther Jardim – psicóloga metódica, moradora do bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte –, e o relacionamento encontrava-se desgastado, permeado por crises e conflitos. Como psicóloga, Esther se via diante de um caso desafiador, pois um dos seus pacientes – José – era usuário de crack, e ela empenhava o máximo das suas energias para tentar removê-lo da dependência química. José conhecera Maria, também usuária de drogas, numa reunião do grupo dos Narcóticos Anônimos, e um romance se estabelece entre eles, tornando-os aliados na luta contra a dependência química. Magda, sobrinha de Esther, especialista em computação e hacker por sadismo, morava com ela, e invade o computador de Mandel, descobrindo a relação dele com Claraluz pela internet. O grau de complexidade da trama é ampliado pela presença de Janaina, amante de Mandel e também moradora de Sabará, uma bela mulher morena de 20 anos de idade, sensual, inteligente, carismática e decidida a realizar seus objetivos. Janaina frequentava a casa de Mandel, e a relação afetiva e sexual dos dois compensava a frieza do relacionamento dele com Esther.

Mandel se apaixonara por Claraluz, e a trama ganha episódios sensacionais, surpreendentes e belos, pois ele se dispõe a bancar uma reviravolta em sua vida e na dela. Janaina, que não tinha o menor ciúme de Esther, começa a não gostar do envolvimento de Mandel com Claraluz, e é tentada por Magda a agir para impedir que esse romance perdurasse. Mas Mandel se mostrara firme em seu propósito, e a força da sua paixão era tão grande que contagiara e provocara na alma de Claraluz o desejo de caminhar por esse mesmo objetivo. Claraluz toma uma decisão, termina o noivado, provocando abalos e traumas junto à sua mãe Gertrudes, que não admitia que a filha tivesse tido a coragem de romper o noivado com Barretto. Afinal, ela tinha obsessão pelos holofotes das colunas sociais, e Barretto, filho de um poderoso empresário da indústria naval, o barão Humberto de Lucena, era visto por Gertrudes como o marido ideal para Claraluz, e que lhe daria mais projeção no mundo fashion do glamour social.

Claraluz só encontrava algum alívio quando se encontrava com o pai, Clóvis Montenegro, diplomata aposentado, separado de Gertrudes, morador de Copacabana, e que adorava encontrar com os amigos para tocar o seu cavaquinho num grupo de chorinhos em um bar na Tijuca. Clóvis emprestava toda a sua ternura e colo a Claraluz, e esta, dengosa com o pai, também retribuía à altura os carinhos recebidos, numa relação de carência afetiva entre ambos. Claraluz também tinha uma amiga confidente, a enfermeira Regina Yamamoto – detentora de uma característica que provocava desafios em sua vida –, que sabia da sua paixão por Mandel, tornando-a sua conselheira.

Barretto, depois que Claraluz rompera o noivado com ele, descobre, através de Magda, que a ex-noiva vivia um romance virtual e resolve investigar. Mas fatos inusitados fazem Barretto desviar-se do alvo de sua investigação, e ele passara a querer descobrir a verdadeira identidade de Magda, que se ocultara ao revelar o romance entre Claraluz e Mandel. Assim, uma trama paralela surge entre Magda e Barretto, envolta em suspenses dignos dos romances policiais que eternizaram Sherlock Holmes. Magda ocultara sua identidade através de dois grandes personagens enigmáticos da literatura brasileira: Capitu, de Machado de Assis, e Diadorim, de Guimarães Rosa, e envolveu Barretto, e posteriormente a modelo carioca Joyce numa série de enigmas que plantavam pistas sobre a sua identidade.

O romance tem por objetivo entreter o leitor, buscando provocar-lhe emoções através do romantismo, erotismo, enigmas, suspenses, questionamentos existenciais, além de apresentar características peculiares, na abundância de citações de músicas, poesias, trechos de obras literárias e autores diversos, num detalhado e pormenorizado realismo, mas mesclado com pinceladas progressivas de realismo mágico, acrescido da trama paralela que ocorre ao estilo dos romances policiais, através de enigmas virtuais e contemporâneos. Filosoficamente, o romance tem como alvo explorar o mundo das novas relações surgidas com o advento da internet, e indicar as mudanças profundas no comportamento das pessoas diante desta nova forma ampliada de se relacionar e se conhecer, na qual as barreiras impostas pela distância geográfica deixaram de existir, e afloraram velhos conflitos com novas roupagens, como o relacionamento monogâmico e o poligâmico, a dependência de drogas, o estigma preconceituoso ao homossexualismo, a busca pelo sentido da vida, as imposições do status diferenciado nas várias camadas sociais, a postura teatralizada do indivíduo perante a sociedade e o consequente comportamento ditado pelas regras da hipocrisia, expostas pelas múltiplas e novas possibilidades de relacionamento que as pessoas podem experimentar a partir dessa nova, irreversível e implacável era da comunicação global.



COLETÂNEAS VIRTUAIS
Coletânea de poemas, em sua maior parte publicados nas redes sociais, e que se tornam cada vez mais popularizados e respaldados. Alguns poemas encontram-se abaixo:

***


O TEMPO

Todo copo se esvaziará.
Toda a água secará.
Toda sede se saciará.
E a tempestade se acalmará.

Toda flor murchará.
Toda semente secará.
Todo fruto apodrecerá.
E a árvore tombará.

Toda festa terminará.
Toda embriaguez se curará.
Toda paixão se encolherá.
E a luxúria empobrecerá.

Todo dinheiro se esgotará.
Todo o veneno se invalidará.
Todo governo se destituirá.
E o poder enfraquecerá.

Toda saúde adoecerá.
Toda alegria se entristecerá.
Toda lembrança se esquecerá.
E a juventude envelhecerá.

Toda vida morrerá.
Todo ódio se abrandará.
Todo fogo gelará.
E a ideia se perderá.

Tudo cessará.
Tudo perecerá.
Mas de novo, tudo nascerá.
Enquanto soberano, o tempo existirá.

[Mauro Brandão]

***

Na solidão indestrutível...                                                                   ...Na solidão indestrutível
Construímos pontes!!!                                                                              !!!Construímos pontes
Que nos ligam(((                                                                                                 )))Que nos ligam
à solidão de alguém---                                                                               ---à solidão de alguém
Somos sós!...!                                                                                                            !...!Somos sós
Mas não estamos sós....................................................................................Mas não estamos sós

***



***


LIVRA-NOS, LIVRO!


Oh Deus! Livro-me das sombras nas luzes das palavras,
E quando me livro da ignorância, livro-me dos males,
Dos males que me impedem de ser livre.
Livrai-nos todos da ausência das letras,
Livremo-nos daqueles que se livram dos livros.
E que os livre da alergia aos livros.
Os livros nos dão a sensação de livramento.
Pois livremente adentramo-nos às páginas,
Lavradas, levadas, aliviadas em louvores.
Pelos livros, vamos ao Louvre e à Líbia,
Conhecemos o coração de Lívia, Lavínia e da lebre.
Livros, que me livram e libertam,
Abre tuas páginas libertinas e sôfregas,
Para, num arroubo de paixão,
Dizer-te que lavro e lavo minha alma por ti,
Meu amado livro.

***

As flores são a alma da semente,
inspiração artística do Florista do Universo
que, num momento de êxtase,
desenhou cada flor com sua eterna graça,
e guardou esta graça em cada semente.

Cada flor carrega o perfume da existência...
Cada perfume colore a alma de quem a inala...!
E em cada alma nasce uma flor,
assim que uma flor toca uma alma,
fecunda nela uma semente de amor...

[Mauro Brandão]

***

Como posso não amar,
se o amor não acabou?
Amo em tua ausência,
sinto o cheiro da tua sombra.
Tua pele ausente esquenta
a saudade que me assola.
Sinto minha boca seca,
na lembrança da tua boca molhada.
Teu amor vive
ausente no meu presente...
Vivo o passado amado esmagando
o presente sem amor.
O amor não acabou,
mas não posso amar.
Então, amo o que se foi
como se nunca tivesse ido.

[Mauro Brandão]

***


Quando se transforma em poesia o dia-a-dia...
Quando se transforma as dores em amores...
Quando se transforma o vazio num assovio,
da criança liberta do cativeiro da vida adulta e deserta.
Os movimentos mecânicos se transformam em dança,
e as frequências dos cheiros viram sabores e odores...
De qualquer florzinha boba no mato...
De qualquer curso d'água...
De qualquer canto de qualquer passarinho...
E de qualquer beijo que revoluciona qualquer alma...!

[Mauro Brandão – 14/02/2011]

***


Entremeios entre poemas...
Entrelaces entre voos.
Entre tantos entretantos...
Entrelinhas entre as linhas.
Entre riscos, entre medos...
Entreter entraves... Entre vidas entre mortes.
Entregar, tremer, entre agir,...
Interagir!
[Mauro Brandão]
***


Bem-que-te-vi... 

em alguma flor, 
de alguma árvore, 
de algum jardim, 
de algum lugar...

a espalhar as sementes da poesia,
fazendo-as germinar...

em alguma outra flor,
de alguma outra árvore,
de algum outro jardim,
de algum outro lugar...

Que-bom-que-te-vi...

[Mauro Brandão]

Nenhum comentário:

Postar um comentário